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Chama Crioula em Balneário Gaivota
Cultura
09/09/2017
Um município como Balneário Gaivota com muitos gaúchos e tradicionalistas não poderia deixar de fora de sua rotina cultural, o Acendimento da Tocha Crioula em comemoração a Guerra dos Farrapos, ou a Revolução Farroupilha.
Durante o último sábado (09) o departamento de cultura de Balneário Gaivota preparou o centro cultural no bairro Turimar para recepcionar os tradicionalista da região que estavam chegando de uma longa jornada, percorrida pelo litoral do Rio Grande do Sul com destino ao Balneário Arroio do Silva trazendo em mãos, a Tocha Crioula, vindo diretamente da cidade de Mostardas, ponto de partida para todos as querências do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
De acordo com Jorge Cunha, diretor municipal de Cultura, a recepção dos cavaleiros tradicionalista faz parte do plano municipal de cultura, que é valorizar as tradições regionais inseridas na cultura do município “Balneário Gaivota tem um grande numero de moradores gaúchos, assim como em Santa Catarina, tanto que, neste ano o governo do estado sancionou a lei da Semana Farroupilha reconhecendo a importância da participação dos gaúchos dentro do nosso estado” comentou.
Durante o Acendimento da Tocha Crioula, João Alberto Plucênio o autor do hino municipal de Balneário Gaivota proclamou duas poesias de sua autoria em homenagem aos presentes que andaram mais de 350km para trazer a chama.
Entre os cavaleiros, Diogenis Godinho, que acompanhou todo o percurso até chegar no município “foi uma longa cavalgada, mas muito satisfeitos em manter uma tradição como esta em nosso balneário”.
Guerra dos Farrapos
Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha é como ficou conhecida a revolução ou guerra regional, de caráter republicano, contra o governo imperial do Brasil, na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul, que resultou na declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense. A Guerra, que durou uma década, ocorreu de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.
Os farrapos, como eram chamados pelas guardas, eram rebeldes de opinião contrária aos ideais imperiais. Muitos estudiosos dizem que o nome farrapos surgiu em função das vestes dos rebeldes, mas também pode ser considerado um apelido pejorativo por parte da monarquia.
ASCOM - Guilherme Scherer
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